sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Viagens e impressões


Alguns podem pensar que esta vida de bailarina, é um glamour sem fim...nada mais enganoso!

Claro que existem ótimos momentos e oportunidades de descobrir o mundo de outras formas, e isso também é extremamente sedutor, dentro das coisas que aprendemos em trânsito por aí, mas existem tantas outras variáveis que se apresentam nas viagens, que focar apenas no bom também não é o certo.

Existem as diferenças culturais, a adaptação com a comida e o fato de que, sendo contratada, você vai comer, quando seu contratante decidir, pelo menos é isso o que geralmente acontece, e se a pessoa se preocupa com você é perfeito, mas se no meu caso na Russia, sua contratante é uma bailarina clássica, muito magra, e que se esquece que comida é fundamental....vc fica lá esperando e esperando, porque o outro simplesmente não se lembra de comer, e então vc entra na dança.

A Russia foi uma experiência estranha, algumas coisas me remeteram ao Brasil, como regras que existem e não são cumpridas por exemplo.
Existia um caminho para pedestres, na praça vermelha, mas o guarda presente, não nos deixava usar a faixa, e se perguntasse porque, a única pergunta que recebia era o mesmo não, em grito, e sem deixar dúvidas, de que e melhor solução era sair dali rapidinho!

A dança lá tem forte influência do ballet, então não há problemas com postura, e giros, como aqui, mas em compensação, todas as nuances de acentos pequenos, e torcidos, é um universo a ser explorado...em princípio eu não sabia o que poderia oferecer mas logo descobri!

Mas escrevo aqui para dizer o que foi a melhor coisa de Moscou, e foi algo totalmente diferente dos meus motivos para estar lá.
Meus melhores momentos não foram em classe ou no show mas sim, no contato com as mulheres que encontrei e em nossa ultima noite juntas.
e aqui estão minhas novas amigas, e nossa noite especial
Começou durante o dia com um passeio de barco

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