sábado, 16 de março de 2013

Carta Pública ao meio da Dança Oriental no Brasil


 
 
Carta Pública ao Meio da Dança Oriental no Brasil

Por favor leia com atenção. Se considerar digno de consideração compartilhe esta carta com todas as pessoas que vc conhece e que estão inseridas no meio da dança árabe!

Estou no mercado da dança desde 1983 há quase 30 anos mas o que tenho vivenciado nos últimos dois anos ultrapassa qualquer limite respeitável que possa ser aceito, em termos de comportamento social e respeito pela vida e reputação alheia.

Dentre as manifestações que me obrigaram a escrever esta carta estão alguns fatos que relaciono abaixo.

As ações desrespeitosas – para ser extremamente delicada ao defini-las – se manifestaram através de blogs ofensivos, que saem do ar após denuncia oficial, e pessoas que conhecem o autor dos mesmos, e se recusam a dizer o nome do(a) responsável.

Mentiras anunciadas, e denúncias falsas, tem assolado o mercado da dança e prejudicado imensamente as pessoas envolvidas no meio.

Claro que as mais prejudicadas são os objetos de denúncia mentirosa e de ofensas públicas.

Para citar alguns casos recentes:

Em 2012 o surgimento de um blog anônimo, que usava a web apenas para disseminar ofensas, a todo lado. E que recebeu grande visitação ao iniciar o ataque a pessoas que eram razoavelmente conhecidas no mercado de dança.

Este ano, um caso que me assombrou foi uma acusação feita a Mahira Hasan, sem apresentação de provas, que a perturbou enormemente e a obrigou a tomar precauções legais.

Comigo cartas anônimas fazendo denúncias inverídicas sobre meu envolvimento na lacração da mais tradicional casa de dança Arabe do Brasil – Khan el Khalili.

A Khan el Khalili é o templo da dança Oriental no Brasil, não importa se eu estou ou não inserida na casa. Bailarinas do Brasil todo, pagam para ter a chance de se apresentar neste local. Investem muito de sua vida, exatamente porque esta casa faz diferença.

Khan el Khalili  lacrada , é uma perda imensurável para o mercado da dança como um todo, para as bailarinas que sonham em estar lá, e para todas as outras pequenas pessoas empreendedoras, que são também filhas deste lugar, mesmo que a distancia. Para mim pessoalmente também é muito doloroso, pois vivi boa parte de minha vida como bailarinas dentro desta casa e tenho por ela um respeito inabalável.

Eu respeito Jorge Sabongi e seu legado, e nunca  faria nada para prejudica-lo. Respeito é o alicerce principal de um caráter , seja ele pessoal ou corporativo.

Não compreendo o que estas pessoas, escondidas por trás da falta de assinatura, e do perfil criminoso, tem como objetivo.

A ultima vez em que estas armas foram usadas como forma de derrubar pessoas, foi na Alemanha , durante a Segunda Guerra Mundial

 Dá medo pensar, que alguém pode estar usando os mesmos métodos sujos e manipuladores, para mudar o mercado da dança.

Suspeitas infundadas, denúncias sem fundo verdadeiro, uma guerra de nervos colocando peças que fazem diferença em profundo conflito, apenas para quebrar o que existe de estrutura.

Medo e insegurança, terror psicológico, e sabe-se mais o que para incutir a sensação de instabilidade a tudo e a todos?Qual é a intenção de tudo isso?

Estou na torcida para que a Khan el Khalili reabra suas portas o mais rápido possível e que o maior número possível de bailarinas e amantes da dança levem seus amigos, para visitar a casa, pois ela é representativa da história desta dança em nosso pais.

O homem que tem lutado por ela, é merecedor da presença de todas nós, pois de alguma maneira, a alma das bailarinas habita cada sala daquela casa.

Em Shangrila, prezamos pela qualidade mas acima de tudo, pelo respeito a Arte e as pessoas.

Acredito na competição saudável em busca de qualidade e melhorias, e para isso Shangrila hoje está desenvolvendo todo um projeto pedagógico que respeita a opinião de todas as pessoas que fazem parte do corpo docente da escola.

Nossa busca por novos horizontes já causou boatos infundados também. Porque o desenvolvimento constante, e a busca por crescimento é visto como algo negativo?

Lutamos por um meio justo, onde ganha aquele que oferece o melhor serviço , e sempre haverão clientes, diferentes para produtos diferentes. Alguém quer aulas para se divertir, outra pessoa quer se profissionalizar, outra ainda não quer aprender mas simplesmente ter a chance de assistir a um bom show.

Que todos nós ativos no mercado possamos ter a chance de trabalhar honestamente , sem ter que enfrentar inimigos ocultos, com tendências fascistas, operando por nossas costas.

Compartilhe com o maior número possível de pessoas

Todas nós podemos de alguma maneira, auxiliar a reabertura da casa, com nosso apTodas nós podemos , cada uma a seu modo , contribuir para a casa , dando a ela de volta um pouco do que ela nos tem dado. De minha parte o que estiver a meu alcance e for aceito eu farei.
Fica aqui publicamente registrado o oferecimento da escola Shangrila para qualquer auxilio e ate mesmo a realização de aulas se por acaso isso puder favorecer a casa de chá e a oferta for bem vinda.
Se cada um de nós fizer um pouco, podemos construir muito!
Luciana Uzunof Hartenbach
 

Luciana Uzunof Hartenbach

quarta-feira, 13 de março de 2013

Shanghai - Curta e Intensa visita - Lulu 2013

Minha primeira vez na China
Não tinha de fato uma idéia do que ia ser. Via as fotos pela web e só pensava na metrópole que ia encontrar pela frente.
não estava preparada para as diferenças e nem tampouco para os chineses.
Minha limitada experiencia com os países asiáticos se limitava ao Japão, que tenho visitado por muitos anos ininterruptamente, e lá ja sei o que vou encontrar.

De alguma forma esperava algo parecido em Shanghai e foi um choque descobrir o quanto tudo era diferente.

Da janela do meu quarto via um pedaço de Rio, mas não tinha nem vontade de deixar a mesma aberta, pois o ar era tão seco que machucava meu nariz, a cada dia. Desde a chegada até o ultimo dia, sangrei pelo nariz,e descasquei os lábios duas vezes...vai saber o que é isso!
Acham São Paulo poluído, ok, pessoal visitem Shanghai!

O quarto me pareceu legal assim que cheguei. Tinha uma banheira, e uma cama bem confortável, mas assim que entrei comecei a espirrar.

O caso é que ninguém respeita o sinal de não fumar, não interessa aonde, aqui as paredes fumam.
Apesar do hotel onde fiquei ser um hotel para lua de mel, me parece que os noivos passam boa parte do tempo aproveitando seus cigarros, pois eu senti de longe que no meu quarto havia o rastro....

Resultado ? Alergia logo de cara....
Tentativas de exercício? Nenhuma, não tinha academia por perto
Andar sózinha?
Nem pensar, minha organizadora não me deixava ir no Starbucks sózinha, até agora não sei porque!

Em poucos dias descobri algumas coisas sobre os chineses, pelo menos os que vivem em Shanghai

  • Falam alto e se irritam facilmente
  • Não gostam de servir. Aliás parece que tem raiva de fazer isso. Os serviços em geral são muito ruins
  • Não gostam de limpeza. Meu quarto não foi aspirado uma única vez durante minha estadia, que durou uma semana.
  • Também não arrumam a cama direito
  • Aparentemente não gostam de estrangeiros.
  • Fazem bastante barulho para tomar sopa
  • Os bebes tem um macacão que já vem com abertura no bumbum....não vi a coisa funcionando mas posso imaginar porque!
  • Jogar lixo na rua por lá parece uma regra, tem em todo lugar!
  • Comem de tudo. Em algumas áreas comem qualquer coisa que ande!!! é verdade
No mais, as coisas aconteceram direitinho
Gostei das alunas chinesas, e elas parece que gostaram de mim.
A impressão qeu tive é de que todos os professores que vão até lá não explicam nada, e porque eu explico tudo, acabei sendo a parte diferente da história.

Temos data marcada para voltar, na próxima vez, misturando Japão China e Korea.
Uma hora eu aprendo como lidar nestes países, tão diferentes do nosso!